Até pouco tempo, quando o assunto era a Jamaica, eu por exemplo, só sabia dizer sobre aquele filme “Jamaica abaixo de zero” lembra? Porém, nos últimos anos Jamaica virou sinônimo de Usain Bolt. Quebrando todos os paradigmas que envolviam esse velocista do atletismo mundial, como: altura, passadas largas, estrutura muscular diferente do normal, Bolt jogou tudo isso para os ares e mais uma vez mostrou que é e continua sendo um fenômeno nas pistas. Nesse último domingo pelos jogos Olímpicos de Londres, mais de 80 mil pessoas aguardavam pela disputa da final dos 100m entre as feras: Usain Bolt, Tyson Gay, Yohan Blake, Asafa Powell e Gatlin. Era praticamente Jamaica versus Estados Unidos. Favorito? Pela lógica era Bolt. Mas depois do mundial Daegu no ano passado, em que o jamaicano queimou a largada e foi desclassificado e batido pelo compatriota Blake, uma dúvida pairava no ar: será que ele consegue? Após a largada, como sempre Bolt saiu atrás, mas após exatas 41 passadas largas, venceu com mais de um corpo a frente e de quebra bateu o recorde olímpico com 9s63 tornando-se bi-campeão. Apenas ele e o americano Carl Lewis conquistaram dois títulos seguidos nesta prova. E agora? Será que ele vem para o Rio 2016? Esse cara com certeza precisa ser estudado… que genética! De que planeta ele veio? Essa mesma pergunta faço quando vejo o Messi jogando. Fenômenos do esporte.
Foto: Reprodução
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